Recife ficou mais leve sem o PT.

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Os recifenses já começaram a sentir mudanças na cidade desde que o PT foi detonado nas urnas. E pra melhor, graças a Deus, porque no tempo que a legenda comandava a Prefeitura do Recife era uma tristeza. A começar pela linguagem da maioria dos petistas, quase sempre sem pé nem cabeça, usando expressões que não significam nada, enfim, pouco mais de um mês sem o partido da estrela e muita coisa ficou diferente.

Já notaram que ninguém fala mais das assembléias plenárias, das reuniões temáticas, do tal PED (processo de eleição direta do PT), nem do tal Orçamento Participativo (OP)? Nem se dirigem ao distinto público dizendo "companheiros e companheiras", "senhoras e senhores", amigos e amigas", "deputados e deputadas", "todos e todas" assassinando a gramática na maior naturalidade?

Será que alguém se deu ao trabalho de observar que, de uma hora para outra, não se ouve mais aquele tom exarcebado na abordagem das questões de gênero, raciais, diversidade sexual, deficiências físicas? Temas que passaram a ser tratados como se fossem coisas do outro mundo depois que os petistas criaram normas para debatê-los, estabeleceram o que era e o que não era politicamente correto, numa grande encenação única e exclusivamente para ganhar votos nos referidos segmentos?

Sem contar que, em pouco mais de mês, o novo prefeito Geraldo Júlio (PSB) conseguiu que a Emlurb e a Dircon trabalhassem, que a empresa responsável pela coleta do lixo melhorasse a limpeza da cidade e, o que parece ser uma graça alcançada pela população, está consertando a rede pública de energia elétrica. Um espanto mesmo.

Claro que isso é quase nada diante dos problemas que precisam ser resolvidos no Recife, todo mundo sabe disso.

Mas, sem o vocabulário pobre dos petistas, sem a demagogia barata dos seguidores de Lula para tratar dos direitos das mulheres, dos negros, dos deficientes físicos, dos gays, lésbicas, bissexuais, transsexuais e seus simpatizantes, os recifenses começam a sentir a cidade mais leve.

E o pensamento leve faz a gente mudar, ensina a turma de Jammil e Uma Noite. É torcer para que as mudanças continuem. E mais depressa.

Fonte: http://www.divanecarvalho.com.br/