Depois da
Espanha, onde um anteprojeto de lei propõe limitar estritamente o direito de
aborto, a polêmica sobre a interrupção voluntária da gravidez ganha força na
França, com a aprovação pelo Parlamento, nesta terça-feira (21), de uma emenda
que amplia esse direito.
A votação
do artigo do projeto de lei sobre a igualdade homens-mulheres, que suprime a
noção de “desamparo” para uma mulher que quiser solicitar um aborto, aconteceu
após um acalorado debate de mais de duas horas.
A emenda
apresentada na Assembleia Nacional francesa (Câmara Baixa) prevê que uma mulher
tem o direito a abortar, se “não desejar prosseguir com a gravidez”. Até agora,
a lei estipulada que a mulher deveria estar “em situação de desamparo”, em
consequência da gestação.