Com 14% das vagas preenchidas, Mais Médicos terá 4ª fase

Somadas as inscrições de brasileiros e estrangeiros, a terceira fase do programa Mais Médicos conseguiu preencher apenas 14% das cerca de 6,3 mil vagas tornadas disponíveis pelo Ministério da Saúde no processo.

Com a baixa adesão nas inscrições individuais, o governo federal confirmou nesta terça-feira, 07, a realização de uma quarta etapa do programa, na qual profissionais formados no Brasil e no exterior terão nova chance de se inscrever no projeto. Além disso, o governo pode trazer até 5 mil novos médicos cubanos para cumprir a meta de ter 13 mil profissionais atuando pelo programa até março.

No último sábado, o ministério divulgou a lista com os nomes dos 466 médicos intercambistas aprovados no processo. Fazem parte do grupo profissionais estrangeiros ou brasileiros graduados em universidades no exterior. No dia 30 de dezembro, a pasta havia divulgado a relação dos 422 brasileiros cujas inscrições foram aceitas.

Somadas as duas modalidades de cadastro, a terceira etapa teve 888 profissionais habilitados pelo ministério, 14% das vagas disponíveis. Como o período de inscrições já foi finalizado, restaria ao governo a importação de pelo menos 5.412 médicos cubanos para conseguir preencher as vagas ociosas.

Nesta terça, porém, o ministério anunciou que uma quarta etapa de inscrições está confirmada e será anunciada pelo ministro Alexandre Padilha nos próximos dias. Mesmo assim, a pasta não descarta a importação de médicos por meio do convênio com o governo cubano.

Questionado pela reportagem sobre a baixa adesão de brasileiros e estrangeiros, o governo afirmou que o processo de homologação dos médicos intercambistas ainda está em andamento e que “o número final de médicos que tiveram sua inscrição validade só será conhecido e divulgado quando a homologação for finalizada”.

Disse ainda que, caso o número de 13 mil médicos não seja atingido, o ministério vai trazer médicos por meio da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), entidade que faz a regulação da parceria entre os governos brasileiro e cubano. Hoje, 6,6 mil médicos atuam pelo programa em todo o País, dos quais 5,4 mil são profissionais de Cuba.

Fonte: Agência Brasil