Manoel
Sílio Brajano dos Santos, 39 anos, foi cruelmente assassinado na madrugada
deste domingo (10), em Pedras de Fogos, a 50 km de João Pessoa, na Zona da Mata
paraibana. Ele foi encontrado morto pela Polícia Militar na zona rural da
cidade, próximo ao sítio Bela Rosa. De acordo com o tenente Carvalho,
comandante do Pelotão de Pedras de Fogo, a vítima foi assassinada pelo genro de
18 anos e um comparsa. Os dois foram presos.
O corpo de
Manoel Sílio Brajano dos Santos apresentava sinais de tortura. Segundo o
tenente, ele teve um dedo da mão esquerda arrancado e vários cortes pelo corpo,
como no tornozelo, na cabeça e um ferimento profundo no pescoço. A dupla teria
usado uma foice para cometer o crime.
A vítima
foi levada ao local do crime pelo próprio genro, que fingiu precisar de uma
carona. Chegando próximo ao sítio, outro homem já os aguardava. Os suspeitos
roubaram da vítima R$ 500 e dois celulares. “Por volta das 23h o genro da
vítima ligou para ele, pedindo para levá-lo à Zona Rural. Chegando a uma mata,
outro homem já os esperava e foi cometido o latrocínio”, relatou o tenente
Carvalho.
A polícia
trabalha com duas hipóteses para motivação do assassinato, uma de que o genro
tenha articulado para roubar o sogro, que havia recebido uma quantia em
dinheiro recentemente; ou de que a execução pode estar relacionada à briga
familiar. Segundo o tenente, testemunhas contaram que “a vítima estava se
separando da mulher e passava por problemas familiares”.
O
genro da vítima, Rafael Brito do Monte, 18 anos, e Alisson José Pereira,
24 anos foram levados para a delegacia do município do Conde, na região
metropolitana de João Pessoa.