Com casa vazia, vereadores apresentaram indicações

Por Júnior Campos;

Se no horário já de praxe, não se ver público nas sessões da Câmara de Vereadores de Flores, que dirá no horário de meio dia, e em véspera de feriado. Pois é, no plenário, as cadeiras estavam em quase sua totalidade vazias. E nossa página esteve pela segunda vez, este ano, acompanhado os trabalhos dos legisladores, nesta quinta (28).

Ainda ouvirmos as indicações de Luiz Heleno (PHS), que solicitou ao poder executivo a construção de um abrigo na BR-232, na altura da entrada do Povoado de São João dos Leites e requalificação das estradas vicinais dos sítios que fazem divisa com o Povoado. De Jeane Lucas (PHS), que solicitou/defendeu a urgência de construção de lombadas eletrônicas na Rua Boa Vista.

Por fim o Presidente da Casa, Onofre (PR), abriu espaço para um dos membros, onde Abel do Mercado (PT), que emplacou o lamento pelos atingidos pela estiagem, que deveria ter feito de alguma forma a presidenta Dilma (PT), em sua visita ao município de Serra Talhada.
Se para o vereador a visão da presidenta é do macro, como assim discursou sentado à mesa diretora, cabe mesmo ao parlamentar agir, e não apenas compartilhar seu lamento entre os pares.
O trabalhista aproveitou a fala para “criticar” o programa Água é Vida”, da gestão “O Progresso Continua”.
O parlamentar, disse que perfuração de poços não resolve o problema e que os poços eram particulares. Ora! Pelas contas da gestão foram mais de 105 poços perfurados na região rural do município, e cada um beneficia em média 12 famílias, totalizando 1260 famílias em toda Zona Rural, e ainda recebeu a “benção” do Governador Eduardo Campos.
Já Alberto Ribeiro (PTB), destacou que não adianta apenas o desejo de agir. “Nós nos adiantamos quanto a esta questão da seca, e sabemos que não adianta apenas falar precisamos agir, e dá o primeiro passo”, cobrou Ribeiro.
O republicano Onofre (PR), após jogar confetes no companheiro partidário, Abel (PT) admitiu que o vereador perde o foco de sua missão, ao ter olhares voltados para os interesses políticos.
“É louvável a preocupação do nobre vereador, mas agente sabe que somos a classe mais baixa da hierarquia política, e que muitas vezes perdemos o foco pelas eleições serem de dois e dois anos. Em dois anos tentamos eleger nossos deputados e em mais dois anos entremos em guerra pra nos eleger”, soltou o republicano.
Bom, se o nobre presidente acredita que as coisas tem andado desta forma; você caro leitor tire suas próprias conclusões. Para não pensar que nos esquecemos dos demais vereadores, destacamos que calados estavam, calados ficaram.